CULTURA DIGITAL
Dicas
2018-07-04
Muitos autores de Banda Desenhada, ou Histórias aos Quadradinhos, têm utilizado a internet como plataforma de divulgação do seu trabalho. A omnipresença da web (em algumas partes do mundo) é categórica e não há autor que se preze que não faça uso da rede que nos permite a todos surfar as ondas crescentes do virtual.
Com o intuito de promover o seu trabalho os autores disponibilizam, por vezes, amostras online para que o público perceba do que trata o projeto e que linguagem gráfica possui. Antes de exemplificar alguns casos parece-me pertinente explicar alguns termos relacionados com a nona arte: a Banda Desenhada.
Dia 30 de janeiro, na outra margem do Atlântico, no Brasil, celebra-se o ‘Dia do Quadrinho Nacional’. A HQ, como lhe chamam, ou Histórias em Quadrinhos, é o termo mais usado no Brasil para a arte da BD. Usam também a palavra ‘Gibi’, daí a expressão Gibiteca para as bibliotecas especializadas em HQ. Por cá chamamos Bedetecas.
Muitos autores de Banda Desenhada, ou Histórias aos Quadradinhos, têm utilizado a internet como plataforma de divulgação do seu trabalho. A omnipresença da web (em algumas partes do mundo) é categórica e não há autor que se preze que não faça uso da rede que nos permite a todos surfar as ondas crescentes do virtual.
Com o intuito de promover o seu trabalho os autores disponibilizam, por vezes, amostras online para que o público perceba do que trata o projeto e que linguagem gráfica possui. Antes de exemplificar alguns casos parece-me pertinente explicar alguns termos relacionados com a nona arte: a Banda Desenhada.
Dia 30 de janeiro, na outra margem do Atlântico, no Brasil, celebra-se o ‘Dia do Quadrinho Nacional’. A HQ, como lhe chamam, ou Histórias em Quadrinhos, é o termo mais usado no Brasil para a arte da BD. Usam também a palavra ‘Gibi’, daí a expressão Gibiteca para as bibliotecas especializadas em HQ. Por cá chamamos Bedetecas.
Nos Estados Unidos da América é comum o uso da expressão ‘Comics’. Visto que muitas das narrativas não são cómicas (ou dirigidas a crianças) o autor Will Eisner decidiu criar termos mais apropriados. Legou-nos dois termos: ‘sequential art’ e ‘graphic novel’. O último tem sido erroneamente traduzido para português como novela gráfica, deveria ser ‘romance gráfico’.
Os elementos típicos e recorrentes da linguagem da Banda Desenhada, para além dos personagens e dos cenários, são as vinhetas, as onomatopeias e os balões de fala. Na Itália é comum o uso do termo ‘Fumetti’ para descrever a arte sequencial da BD. Está diretamente relacionado com os balões de fala que se assemelham a nuvens de fumo.
Dois autores americanos com uma forte presença na internet são: o criador da saga “Cerebus the Aardvark”, Dave Sim; e o criador da Saga “Bone”, Jeff Smith. Estes dois criadores independentes de BD foram responsáveis, junto com outros, pelo Self-Publishing Movement (Movimento Auto-publicação) nos Estados Unidos da América na década de 1990.
Os elementos típicos e recorrentes da linguagem da Banda Desenhada, para além dos personagens e dos cenários, são as vinhetas, as onomatopeias e os balões de fala. Na Itália é comum o uso do termo ‘Fumetti’ para descrever a arte sequencial da BD. Está diretamente relacionado com os balões de fala que se assemelham a nuvens de fumo.
Dois autores americanos com uma forte presença na internet são: o criador da saga “Cerebus the Aardvark”, Dave Sim; e o criador da Saga “Bone”, Jeff Smith. Estes dois criadores independentes de BD foram responsáveis, junto com outros, pelo Self-Publishing Movement (Movimento Auto-publicação) nos Estados Unidos da América na década de 1990.
Dave Sim disponibilizou gratuitamente, no seu site online, os dois primeiros tomos da longa saga que desenvolveu ao longo de quase três décadas. Uma oferta generosa que é muito mais que uma simples amostra. Estamos a falar de mil páginas oferecidas ao público. A saga estende-se ao longo de dezasseis tomos.
Jeff Smith, no seu site online, Boneville, oferece algumas páginas da fantástica saga “Bone” (um dos meus livros preferidos) e de outros dois projetos, “Rasl” e “Tuki”. Já foi anunciado que “Bone” irá ser adaptado para o grande ecrã pela mão do realizador Mark Osborne que, entre outros filmes, realizou “Kung Fu Panda” (2008). Espero que ele faça um bom trabalho, pois a estória merece. “Bone” é uma narrativa para todas as idades e recomendo a sua leitura, qualquer biblioteca que se preze deve ter, na secção de Literatura Gráfica, uma cópia do volume completo.
Jeff Smith, no seu site online, Boneville, oferece algumas páginas da fantástica saga “Bone” (um dos meus livros preferidos) e de outros dois projetos, “Rasl” e “Tuki”. Já foi anunciado que “Bone” irá ser adaptado para o grande ecrã pela mão do realizador Mark Osborne que, entre outros filmes, realizou “Kung Fu Panda” (2008). Espero que ele faça um bom trabalho, pois a estória merece. “Bone” é uma narrativa para todas as idades e recomendo a sua leitura, qualquer biblioteca que se preze deve ter, na secção de Literatura Gráfica, uma cópia do volume completo.
Uma das minhas Bandas Desenhadas preferidas, pela qualidade gráfica, narrativa e pelo world-building que o artista desenvolveu chama-se “Mouse Guard”. Esta BD premiada, de David Petersen, protagonizada por ratos antropomorfizados, é composta por várias narrativas que decorrem numa espécie de época medieval. O autor disponibiliza amostras no seu site oficial e pequenos contos completos, narrados pelo próprio, no seu canal Vimeo. Recomendo o vídeo “Mouse Guard: The Tale of the Wise Weaver”.
Sites:
www.cerebusdownloads.com
www.boneville.com
www.mouseguard.net
https://vimeo.com/mouseguard
Sites:
www.cerebusdownloads.com
www.boneville.com
www.mouseguard.net
https://vimeo.com/mouseguard
Este texto foi originalmente publicado no artigo Cultura Digital #13 no jornal Açoriano Oriental por Marco Fraga Silva.