ENTREVISTA EXCLUSIVA COM WALTER OSTLIE
2016-04-12
íApresentamos uma breve entrevista com o talentoso autor norte-americano Walter Ostlie. O seu estilo descontraído e fluido tem chamado a atenção.
http://walterostlie.com/
http://walter-ostlie.deviantart.com/
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http://walter-ostlie.deviantart.com/
Entrevista
Qual é a sua relação com a BD desde a infância?
A minha primeira lembrança de ter sido afectado pelos comics foi quando o meu irmão levou-me à San Diego Comic Con. Eu era muito jovem e a SDCC não era algo tão gigante como é hoje. Por isso foi muito porreiro andar lá e descobrir as novidades. Não me lembro muito do que se passou nessa altura, mas eu fui até uma cabine e vi uns comics que guardei na memória e nunca esqueci. Foi 'Johnny the Homicidal Maniac".
Eu era um grande fã de Jim Lee, mas a excitação que sentia acabou por esmorecer e não fiz nada de muito criativo na escola. Mais tarde, na idade adulta, comecei a escrever filmes, mas não foi muito emocionante e então eu decidi transformar os meus scripts em comics. Comecei a tentar aprender a desenhar e foi assim que tudo começou.
Pode dizer-nos como tem corrido a sua carreira no mundo da BD?
Originalmente, eu queria trabalhar para a Marvel e DC, mas leva muito tempo e eu percebi que o que eu realmente queria fazer era criar as minhas próprias histórias. Então comecei a escrever, desenhar e publicar o meu próprio material. Se você quer trabalhar nos comics, basta fazer os seus próprios comics.
A minha primeira lembrança de ter sido afectado pelos comics foi quando o meu irmão levou-me à San Diego Comic Con. Eu era muito jovem e a SDCC não era algo tão gigante como é hoje. Por isso foi muito porreiro andar lá e descobrir as novidades. Não me lembro muito do que se passou nessa altura, mas eu fui até uma cabine e vi uns comics que guardei na memória e nunca esqueci. Foi 'Johnny the Homicidal Maniac".
Eu era um grande fã de Jim Lee, mas a excitação que sentia acabou por esmorecer e não fiz nada de muito criativo na escola. Mais tarde, na idade adulta, comecei a escrever filmes, mas não foi muito emocionante e então eu decidi transformar os meus scripts em comics. Comecei a tentar aprender a desenhar e foi assim que tudo começou.
Pode dizer-nos como tem corrido a sua carreira no mundo da BD?
Originalmente, eu queria trabalhar para a Marvel e DC, mas leva muito tempo e eu percebi que o que eu realmente queria fazer era criar as minhas próprias histórias. Então comecei a escrever, desenhar e publicar o meu próprio material. Se você quer trabalhar nos comics, basta fazer os seus próprios comics.
Consegue definir o seu estilo? E também suas maiores influências?
Estilo punk, não tenho bem a certeza. O meu estilo é solto, cartoony, e agressivo. Tem a ver com alguns fundamentos de arte que eu conheço, mas eu tento apenas seguir o fluxo de trabalho. "Overthinking" acaba por destruir os meus trabalhos artísticos. Jhohen Vasquez foi uma influência que tive desde muito cedo, tanto a nível da arte como na escrita. Mais recentemente, as maiores influencias têm sido Ben Templesmith e Skottie Young. Esses tipos mostraram-me que não é preciso desenhar como todos os outros.
Acha que os webcomics são importantes para promover o trabalho dos autores? E projetos lançados no Kickstarter?
Os webcomics diminuem a barreira entre os leitores. Eu sei que algumas pessoas ficam preocupadas por serem criados trabalhos de graça, mas eu acho que realmente compensa no final. Há tanta coisa lá fora e as pessoas não podem pagar por tudo isso, por isso, se conseguirmos dar-lhes a apreciar um trabalho sem custos, torna as coisas mais fáceis para eles. Eu acho que é uma ótima maneira de promover um produto e que acabará por ser financiado através do Kickstarter.
Futuros projectos e ambições?
Estou focado agora é na reimpressão da minha BD, que se chama Cubicles. Eu estou actualmente a trabalhar em colori-la. Depois vou começar a trabalhar em Shiver Bureau Vol. 2 e num livro com uma temática artística.
Autor: Dário Fernandes